Vou plantar uma árvore.
Será o meu gesto de esperança.
copa grande, sombra amiga, galhos fortes, crianças no balanço
e muitos frutos carnudos, passarinhos em revoada.
Mas o mais importante de tudo,
Ela terá que crescer
devagar, muito devagar, tão devagar...
que a sua sombra eu nunca me assentarei.
Eu a amarei pelos meus sonhos que ela abriga...
E vou dizê-los, como poemas,
enquanto minhas mãos revolverem a terra:
desejarei que haja pão para todos,
imaginarei que os grandes pararão seu trabalho
para fazer lugar para o brinquedo das crianças...
Escolhi este gesto porque as árvores
são coisas mansas e tranqüilas,
diferentes das armas dos homens de guerra
e dos números dos homens de lucro.
As árvores celebram a vida e
com elas se inicia um futuro.
Plantarei uma árvore.
Contarei minha esperança...
(Rubens Alves – A Gestação do Futuro)
Será o meu gesto de esperança.
copa grande, sombra amiga, galhos fortes, crianças no balanço
e muitos frutos carnudos, passarinhos em revoada.
Mas o mais importante de tudo,
Ela terá que crescer
devagar, muito devagar, tão devagar...
que a sua sombra eu nunca me assentarei.
Eu a amarei pelos meus sonhos que ela abriga...
E vou dizê-los, como poemas,
enquanto minhas mãos revolverem a terra:
desejarei que haja pão para todos,
imaginarei que os grandes pararão seu trabalho
para fazer lugar para o brinquedo das crianças...
Escolhi este gesto porque as árvores
são coisas mansas e tranqüilas,
diferentes das armas dos homens de guerra
e dos números dos homens de lucro.
As árvores celebram a vida e
com elas se inicia um futuro.
Plantarei uma árvore.
Contarei minha esperança...
(Rubens Alves – A Gestação do Futuro)
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